quinta-feira, 12 de abril de 2012

Solidão que nada ...


Os dias já não estão iguais os de minha doce infância, onde o ódio não tinha gosto de mar, alias muitas coisas se resumiram em lagrimas, más não tinham nomes ainda.

A caneta e o papel acharam seu caminho de casa e de encontro a mim novamente.

Meu amigo de 6 cordas, insiste em me olhar mudo, não canta mais as coisas do meu coração.

Descobri que posso não estar totalmente lucido. E de repente meu livro tem historias de horror que só eu não me lembro de telas escrito.

Porque não eu? Poderia sim ser capaz de fazer diferente, mas eu não sei dizer eu te amo!!!!

Minha deusa agora chama Sanidade, e ela e simples, mas não é fácil.

Muitas opções só me levaram a indecisão e dentro de mim vivo trancado, iludido, perdido em palavras que são apenas o rascunho de uma vida sem sentido.

De lua em lua procuro um bem estar que não tem nome. A próxima noite poderá sempre ser a ultima noite de sofrimento, e mesmo com frio não sei mais oque pensar.

Mas não paro. Nessa estrada, só tenho tempo pra um café e uma dose de você.


Nilson Nascimento.