Sem sol e sem sal, sem nuvens nem chuva.
Onde esta meu paladar? Quem esta ai agora?
Que vinho me entorpeceria? E onde é a fonte dos melhores subterfúgios?
Na chuva fria de novembro, sentado a beira da janela, observo as folhas dançarem ao som do vento, já era madrugada e você dormia, sozinho e sem outra companhia.
Sem o sol pra aquecer meu rosto, sem nuvens pra imaginar os formatos das nossas coisas, que nos faziam rir, só o som da chuva pra refrescar o calor da minha insônia.
Onde estão minhas razões agora? O que seria de mim sem você?
Eu te ensinei algo? Ou você permitiu que a sua sabedoria passasse por mim?
Hoje você esta tão distante... O deserto de gelo já não esta só dentro de mim agora.
E o tempo já não passa mais tão rápido, só teu cheiro vem e vai, pra me fazer lembrar.
Quanto mais eu tive mais eu perdi. É inverno no meu jardim, as borboletas já não passeiam mais por lá.
Sem rima nem métrica, sem motivos, tudo solto ao vento.
As conexões se tornaram obstáculos pra te alcançar.
Sinto frio como sempre. Sei que foi por escolha própria, mas ainda não entendo os motivos que eu mesmo criei.
Gostaria de sentir o gosto do refrigério da minha alma, eternamente... Mais um dia eu percebi que sempre é muito tempo e sempre é mais que o resto da minha vida.
Sempre e mais um dia ou sempre e mais o resto da minha vida?
Quanto seria suficiente para o refrigério da minha alma?
Pelo som da chuva. Capitulo 2. Atrasado, mas corajoso
Onde esta meu paladar? Quem esta ai agora?
Que vinho me entorpeceria? E onde é a fonte dos melhores subterfúgios?
Na chuva fria de novembro, sentado a beira da janela, observo as folhas dançarem ao som do vento, já era madrugada e você dormia, sozinho e sem outra companhia.
Sem o sol pra aquecer meu rosto, sem nuvens pra imaginar os formatos das nossas coisas, que nos faziam rir, só o som da chuva pra refrescar o calor da minha insônia.
Onde estão minhas razões agora? O que seria de mim sem você?
Eu te ensinei algo? Ou você permitiu que a sua sabedoria passasse por mim?
Hoje você esta tão distante... O deserto de gelo já não esta só dentro de mim agora.
E o tempo já não passa mais tão rápido, só teu cheiro vem e vai, pra me fazer lembrar.
Quanto mais eu tive mais eu perdi. É inverno no meu jardim, as borboletas já não passeiam mais por lá.
Sem rima nem métrica, sem motivos, tudo solto ao vento.
As conexões se tornaram obstáculos pra te alcançar.
Sinto frio como sempre. Sei que foi por escolha própria, mas ainda não entendo os motivos que eu mesmo criei.
Gostaria de sentir o gosto do refrigério da minha alma, eternamente... Mais um dia eu percebi que sempre é muito tempo e sempre é mais que o resto da minha vida.
Sempre e mais um dia ou sempre e mais o resto da minha vida?
Quanto seria suficiente para o refrigério da minha alma?
Pelo som da chuva. Capitulo 2. Atrasado, mas corajoso
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